O Nome Que Carrega Gerações



 Alguns nomes são esquecidos com o tempo. Outros, atravessam séculos e permanecem vivos — não porque foram gravados em monumentos, mas porque foram escritos no coração da história. Um desses nomes é o Nome do nosso Deus.

Quando Deus se revelou a Moisés no meio do deserto, Ele não apenas deu uma missão. Ele reafirmou uma identidade. Disse:
“Diga aos israelitas: O Senhor, o Deus dos seus antepassados — o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó — enviou-me a vocês. Esse é o meu nome para sempre, nome pelo qual serei lembrado de geração em geração” (Êxodo 3:15).

Pausa. Vamos pensar juntos.

Aquela não era uma frase qualquer. Era uma declaração de permanência. Enquanto os impérios caíam, enquanto as línguas mudavam e os calendários se reescreviam, Deus deixava claro que Sua aliança não era frágil como as promessas humanas. Era eterna.

Ele estava dizendo: “Eu sou o mesmo. O que cumpri com Abraão, continuo cumprindo. O que prometi a Isaque, mantenho de pé. O que fiz por Jacó, faço agora por vocês.”

É esse mesmo Deus que transforma uma família de 70 pessoas em uma nação com mais de 600 mil homens, além das mulheres e crianças. O tempo passou, o cenário mudou, mas a fidelidade de Deus permaneceu inabalável. Ele sustentou Seu povo na fome, nas guerras, nas peregrinações, nos desertos. E quando tudo parecia perdido, Ele levantou um homem improvável, escondido no anonimato, para libertar uma multidão.

Um homem gago. Um fugitivo. Um pastor de ovelhas. Mas também um escolhido.

Porque Deus nunca olhou para a habilidade — Ele sempre olhou para a disponibilidade.
Moisés vacilou, questionou, hesitou. Mas Deus não. Deus foi firme. E quando Ele diz “Eu serei contigo”, não há desculpa que resista, não há medo que suporte.

A missão não depende de você. Ela depende de quem te envia.

E agora, a pergunta que não pode calar:
O que mudou de lá pra cá?

Absolutamente nada.
O Nome ainda é o mesmo. A aliança ainda está de pé. A fidelidade dEle não venceu o prazo de validade. Ele ainda chama. Ele ainda envia. Ele ainda age por meio de gente comum para realizar coisas extraordinárias.

Então, da próxima vez que seus desafios se agigantarem, não se apresse em apresentar suas fraquezas. Apresente o Nome. Diga para o medo, para a escassez, para a dúvida:
“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó é o meu Deus. E foi Ele quem me enviou.”

E se foi Deus quem enviou, quem impedirá?
Agindo o Senhor, nenhum Egito será forte o bastante. Nenhum faraó será alto demais. Nenhuma limitação será um fim de linha.

Hoje, a bênção dos patriarcas ainda corre nas nossas veias espirituais. Somos fruto dessa aliança. E somos também embaixadores dessa missão.

Levante-se. Cumpra seu chamado. E carregue o Nome.
Afinal, é esse Nome que move céus, abre caminhos e liberta nações.

Eduardo Gonçalves Junior




Comentários

Postagens mais visitadas